BLOG DO EV THIAGO FRANCO

Bem Vindo ao Blog do Ev Thiago Franco.Seu Objetivo é propagar a palavra de Deus através de Mensagens,artigos e videos inspirados por Deus.

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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

DEUS CAPACITA OS ESCOLHIDOS


 Conta certa lenda,
 que estavam duas crianças
 patinando num lago congelado.
 Era uma tarde nublada
 e fria e as crianças brincavam despreocupadas.
 De repente, o gelo se quebrou
 e uma delas caiu,
 ficando presa na fenda que se formou.
 A outra, vendo seu amiguinho preso
 e se congelando, tirou um dos patins
 e começou a golpear o gelo com todas
 as suas forças, conseguindo por fim
 quebrá-lo e libertar o amigo.
 Quando os bombeiros chegaram
 e viram o que havia acontecido,
 perguntaram ao menino:
 - Como você conseguiu fazer isso?
 É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo,
 sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!
 Nesse instante, um ancião que passava pelo local,
 comentou:
 - Eu sei como ele conseguiu.
 Todos perguntaram:
 - Pode nos dizer como?
 - É simples - respondeu o velho.
  Não havia ninguém ao seu redor,
 para lhe dizer que não seria capaz.

 "Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados,

 CAPACITA OS ESCOLHIDOS.
 Fazer ou não fazer algo só depende
 de nossa vontade e perseverança

 Mt 22:14- Porque muitos são chamados.
 MAS POUCOS OS ESCOLHIDOS. 
 Confie...

 As coisas acontecem na hora certa.
 Exatamente quando devem acontecer!
 Momentos felizes, louve a Deus.
 Momentos difíceis, busque a Deus.
 Momentos silenciosos, adore a Deus.
 Momentos dolorosos, confie em Deus. 
Cada momento, agradeça a Deus.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Os Levitas.


Os Levitas

"Nesse tempo o Senhor separou a tribo de Levi para levar a arca da aliança do Senhor, para o servir, e para abençoar em seu nome..." (Dt 10.8)
         Levitas eram os membros da tribo de Levi, terceiro filho do patriarca Jacó. Formavam uma tribo separada, sem território, sem herança terrena porque gozavam do alto privilégio de ter o Senhor como seu quinhão, sua posse (Dt 10.9). Era a tribo dos sacerdotes (cohanim), descendentes de Arão, por sua vez descendente de Levi (Ex 29.44; Nm 3.10). Isso quer dizer que todo sacerdote (cohen) era levita levi), mas nem todo levita era sacerdote (Nm 3.6s). 
      
Os levitas (leviim) tinham, entre outros privilégios:

·        servir no santuário (Nm 3.6; 1Cr 15.2) ajudando nos sacrifícios (Jr 33.18,22), na recepção de oráculos (Nm 3.38; 2Rs 12.9ss;
·        transportar a arca da aliança (aron haberith); Dt 10.8,9.
·        a responsabilidade do ensino da lei (Dt 31.9; 22.10);
·        autoridade para abençoar. Grande privilégio pela associação como o Nome de Deus (Nm 6.24.27,Dt  10.8,9).

         Gozavam os levitas de alto prestígio, de elevada estima aos olhos do Senhor a ponto de lhes ser dito pelo Senhor, "... os levitas serão meus" (Nm 8.14b). Por esse motivo, no deserto, quando da apostasia do povo de Deus, os levitas puniram os apóstatas (Ex 32.25-29).
         Deuteronômio 10.8 resume o ministério levítico, e nos aponta de modo sugestivo um plano de trabalho para nós mesmos, levitas da Nova Aliança: levar a arca da aliança, estar diante do Senhor e abençoar em Seu Nome.



LEVAR A ARCA DA ALIANÇA
         O relato do Antigo Testamento dá uma descrição da arca (Ex 25.10ss). Era uma caixa de madeira de acácia medindo 1,40m x 0,84 cm x 0,84 cm, coberta de ouro e com uma tampa de ouro e com um tampo de ouro chamado de "propiciatório", em hebraico kapporeth (Ex 25.17, 21; 26.34).
        
Na arca, três objetos que eram testemunhos da relação de Deus com Seu povo:

·        As duas tábuas de pedra onde se achava "escrita a aliança de Deus com o povo" (Ex 24.12; 25.16, 21; 40.20; Dt 10.1-5). Era lembrança do pacto de Deus com os filhos de Jacó, símbolo de direção permanente da parte divina;
·        O pote de maná que recordava ao povo o cuidado e o sustento que vinham da parte de Deus no deserto (Ex 16.14ss; Hb 9.4, 5). Era uma metáfora concreta do alimento permanente vindo de Deus;
·        O bastão (vara) de Arão (Nm 17.10) que floresceu como prova da sua divina indicação para ser Sumo-sacerdote (cf. v.8). É sinal de apoio permanente pelo Senhor.

         A arca era um ponto catalizador dos doze tribos de Israel; o lugar de encontro no Santo dos Santos, onde o Senhor revelava Sua vontade aos Seus servos. Sinal visível e símbolo da presença de Deus entre o povo (1Sm 4-6; 2Sm 6; 1Rs 8; cf. 1Sm 4.7,22; Nm 10 35; 1Rs 8.11). Era o próprio trono de Deus.         Reputada como a "glória de Israel" (1Sm 4.21,22), santificava o lugar onde repousava (2Cr 8.11). Por esse motivo, quando a notícia de que havia sido tomada pelos filisteus chegou ao povo de Deus, a nora de Eli, o sacerdote, exclamou: "De Israel se foi a glória!" (1Sm 4.21).
         Pois uma das funções levíticas era transportar a arca, o que foi desempenhado até Ter sido levada definitivamente para Jerusalém (1Cr 16.1), ocasião quando dita função foi transformada em ministério de serviço e de louvor (1Cr 23.25-32).
         Que lição tiramos para nós, os levitas de hoje? A de que para levar a arca é preciso ser escolhido. Outra importante lição é que se temos de levar a arca, temos que desempenhar esta obrigação de modo incansável, sacrificial, corajoso até. Afinal, a arca da aliança é um tipo de Jesus Cristo, segundo Apocalipse 11.19.

ESTAR DIANTE DO SENHOR
         Uma explicação mais detalhada está em Números 3.6-8, onde se percebe que "estar diante de..." é o mesmo que "dar assistência, servir".
        "Estar diante do Senhor" tem a ver com consagração. O Novo Testamento ensina que os filhos de Deus somos constrangidos pelo amor a viver para o Senhor que morreu e ressuscitou por nós (2Co 5.14). A base dessa consagração é o amor, e não pode haver consagração se não se sentir o amor do Senhor, e se não se amor o Senhor.
         O povo de Israel fora escolhido, mas só a tribo de Levi foi separada para ser a tribo de sacerdotes. Consagração na Antiga Aliança era algo exclusivo. Hoje, na dispensação da raça, todos somos sacerdotes, levitas, portanto (Ap 1.5, 6). Watchman Nee escreveu como oração:
Ó Senhor, Sendo amado, que mais posso eu fazer
Além de me separar de todas as coisas
Para poder servir-Te?
Daqui em diante,
Ninguém poderá usar minhas mãos, ou pés,
Ou boca, ou ouvidos;
Pois estas minhas mãos
São para fazer as Tuas obras,
Meus dois pés para andar em Teu Caminho,
Minha boca para cantar os Teus louvores,
E meus ouvidos para ouvir a Tua voz".
         A consagração visa a servir a Deus, como o faziam os levitas que tinham a função de "estar diante do Senhor". Quando nos tornamos crentes em Cristo, assumimos o compromisso o compromisso de servir a Deus por toda a vida. Um médico que é salvo pelo sangue de Jesus coloca a medicina em segundo lugar, pois para o primeiro lugar vai Jesus, seu Salvador. O mesmo com o comerciante, o soldado ou o bancário. Assim aconteceu com os primeiros discípulos: Mateus era fiscal de rendas; Pedro, André, Tiago e João eram pescadores que para "estar diante do Senhor" deixaram suas vocações para segundo plano.
         Para "estar diante do Senhor" é preciso ser (2Cr 29.11). "Não sejais negligentes" diz este texto. Isso faz lembrar Samuel Brengle:

"A santidade não tem pernas e não pode andar de um lado para outro visitante os preguiçosos".
         E continua lembrando que há dois empecilhos práticos à santidade: consagração imperfeita e fé imperfeita.
         Realmente a nada leva a consagração pela metade, a consagração parcial, a consagração às vezes, talvez, pode-ser, domingo-sim-domingo-não, semana-sim-semana-não. A nada leva a fé mais-ou-menos, a fé desde-que, até-certo-ponto, limitada, nem-sempre, com ressalvas.

PARA ABENÇOAR EM SEU NOME
         A história da bênção é antiga. Já a encontramos nos primeiros momentos da Criação (Gn 1.27, 28; 2.3). Abraão foi abençoado por Deus para ser uma bênção para o mundo (Gn 12.1-3).
         O texto de Deuteronômio fala da função levítica de abençoar em nome de Deus. Ora, aprendemos com a Escritura que abençoar em nome de alguém é falar em seu nome. Por essa razão há de haver cuidado com a bênção dada levianamente e sem discernimento (cf. Ex 20.7). Excelente exemplo de abençoar em Nome do Senhor está em 2Samuel 6.18, quando a arca da aliança foi trazida da casa de Abinadabe (em Quiriate-Jearim) e a levaram para Jerusalém conquistada por Davi.

Há bênçãos belíssimas:
De Isaque Para Jacó - Referência Gn 27.27-29
De Jacó Para filhos - Referência Gn 49.1-28
De Moisés Para povo de Israel - Referência Dt 33
De Sacerdotes Para Povo de Israel - Referência Nm 6.24-27
De Jacó Para José (em seus filhos) - Referência Gn 48.`15,16
O Salmo 128
De Jesus Para crianças - Referência Mc 10.14, 16


         Na imensa maioria, destaca-se a marca do Nome do Senhor, ou seja, Seu caráter, Sua personalidade e Seu poder. A vontade de Deus é colocada sobre aquele por quem se orar, pois que o Nome do Senhor protege e abençoa (Nm 6.27). Não é uma simples palavra, pois "Eu-Sou-O-Que-Sou", ou seja, "Eu-Não-Mudo" (cf. Pv 18.10).
         Há que tomar em consideração um importante fato: para abençoar é preciso ser uma bênção.
         Em Números 16.9, a grande pergunta do Senhor é : "Acaso é pouco vós que o Deus de Israel vos tenha separado... para vos fazer chegar a si...?" Os levitas da Nova Aliança vivemos na disposição de continuar levando a arca, pois para tanto formos escolhidos; de lembrar ao povo a direção permanente de Deus; de recordar ao povo o pão dos céus, Jesus Cristo, o maná vivo; de ressaltar o apoio permanente no cajado de Arão agora brotando em Cristo Jesus. Vivemos, os levitas, na santa disposição de estar diante do Senhor, ou seja, de consagração contínua, efetiva, real, verdadeira baseada no amor, na disposição de ser. Vivemos na sagrada determinação de abençoar em Seu Nome, e para isso temos que ser uma bênção

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

7 METAS DIÁRIAS DO VERDADEIRO CRISTÃO.

7 METAS DIÁRIAS DO VERDADEIRO CRISTÃO

1) Cultuar a Deus, o que inclui adoração profunda, renúncia, intercessão, leitura bíblica com meditação e, eventualmente, jejum.

2) Esforçar-se para conduzir pessoas a Cristo e, quando possível, estar em paz e comunhão com os irmãos (Hb 12.14), exceto quando estes se enquadrarem em 1 Coríntios 5.11.

3) Defender a verdade do Evangelho, mas com mansidão e temor (Fp 1.16; Gl 1.8; 1 Pe 3.15).

4) Refletir a cada momento se tem andado conforme a Palavra de Deus (Sl 119.105).

5) Estar preparado para o Arrebatamento da Igreja (1 Jo 3.1-3; 1 Ts 5.23).

6) Estar mais cheio do Espírito Santo hoje do que ontem (Ef 5.18, gr.).

7) Ler bons livros, principalmente de autores que amam a Jesus e respeitam a sua Palavra

A Internet e a Igreja.

A internet e a igreja.

1. O que é internet?
A Internet é nome dado à Rede Mundial de Computadores. É um conglomerado de redes em escala mundial de milhões de computadores interligados que permite o acesso a informações e todo tipo de transferência de dados.

Ela carrega uma ampla variedade de recursos e serviços, incluindo os documentos interligados por meio de hiperligações da World Wide Web – “Rede de Alcance Mundial” e a infraestrutura para suportar correio eletrônico e serviços como comunicação instantânea e compartilhamento de arquivos .

A sigla que expressa a World Wide Web é WWW ou apenas Web, é o termo utilizado quando nos referimos à imensidão de páginas existentes em toda a Internet.

2. A internet é um sinal do fim do tempo:
Dn 12.4: E tu, Daniel, fecha estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo: muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará.

3. A internet é boa ou é ruim? Pergunto uma Faca é uma coisa boa ou é ruim

3.1 A internet é motivo de muita tensão

3.2. …Tensão não é uma realidade unicamente negativa:  
a) * Um elevador para nos ser útil tem que estar sob tensão;
b) * Esta luz só é possível por causa de uma tensão: para um circuito elétrico, diferença de potencial entre dois de seus pontos; tensão elétrica, voltagem.

4. A internet é uma das tensões a que está sujeito cada crente, cada família e cada igreja local.

4.1 E o que é tensão: é a qualidade, condição ou estado do que é ou está tenso; é o estado do que ameaça romper-se.  * Corda esticada
4.2. No passado a tensão produzida pelo Rádio e depois mais ainda pela TV foi vista somente em sua dimensão negativa. Mas,…

Tese: A internet é uma das tensões a que está sujeito cada crente, cada família e cada igreja local. Nós, com a graça de Deus e no poder do Espírito santo é quem definimos se esta tensão será positiva ou negativa. Para termos esperança de que a tensão produzida pela internet para nós como indivíduos, para nossa família e para a igreja pode ser positiva, vamos comparar a internet a algumas realidades.

Quero falar desta tensão utilizando o método alegórico. Quero falar por parábolas.

a) Como Asafe, no Salmo 78.2: “Abrirei a minha boca numa parábola…”.

b) Ezequiel 17.2: Jeová manda o profeta propor parábolas e usar de comparações para com a nação de Israel. E, em seguida, em Ez 20.49, falaram de Ezequiel que ele era “um contador de parábolas”

c) Mt 13.3: “E falou-lhe de muitas coisas, por parábolas… E no v. 34: Tudo isto disse Jesus por parábolas à multidão, e nada lhes falava sem parábolas.

A que é semelhante a Internet ?

I. A INTERNET É SEMELHANTE AO VINHO

1. A Bíblia recomenda cautela diante do vinho
  • Os fariseus acusam Jesus de comilão e beberrão injustamente – Jesus nunca foi destemperado em nenhuma área.
  • Pv 23.31: “Não olhes para o vinho, quando se mostra vermelho… e se escoa suavemente”.
  • Textos bíblicos condenam o vinho como escarnecedor e alvoroçador (Pv 20.1);
  • Hc 2.15 condena os que embebedam os outros: “Ai daquele que dá de beber ao seu companheiro!… e o embebedas” (cf. Lv 10.8-11; Pv 31.4-7; Is 25.7; Rm 14.21).
  • Paulo recomendou que um obreiro não pode ser dado ao vinho (1 Tm 3.).
  • Provavelmente, alguns crentes de Éfeso estavam se embriagando (Ef 5.18).

2. A tradiçao da AD sempre orientou seus membros não somente a serem abstêmicos, mas sim, a praticarem não só a abstinencia, mas sim a abstenção total – Base: Fugi da aparência do mal: 1 Ts 5.22.

3. Noé não se controlou com o vinho
Gn 9.20-25
E começou Noé a ser lavrador da terra, e plantou uma vinha.
E bebeu do vinho, e embebedou-se; e descobriu-se, no meio de sua tenda.
E viu Cam, o pai de Canaan, a nudez do seu pai, e fê-lo saber a ambos seus irmãos fora.
Então tomaram Sem e Jafeth uma capa, e puseram-na sobre ambos os seus ombros, e indo, virados para trás, cobriram a nudez do seu pai, e os seus rostos eram virados, de maneira que não viram a nudez do seu pai.
E despertou Noé do seu vinho, e soube o que seu filho menor lhe fizera.
E disse: Maldito seja Canaan; servo dos servos seja aos seus irmãos.
3.1. O Vinho na vida de Noé:
a) provocou bebedeira;
b) ficou em uma situação de vergonha;
c) tornou-se vulnerável ao desrespeitado;
d) motivou-o a amaldiçoar sua descendência.

4. A internet como vinho pode embriagar crentes, obreiros, famílias e até igrejas inteiras:
a) ficar atordoado com o acesso ao pecado que podemos ter em privacidade quase absoluta; onde ficar o computador?
b) ficar estonteado com a possibilidade de parecer ser celebridade;
c) ficarmos vaidosos por que estamos na mídia;
d) ficar atarantado com o excesso de informação que a internet nos traz e esquecermos as prioridades da vida;
e) embebedar-se com a virtualidade e abandonar a comunhão dos irmãos;
f) intoxicar-se com o volume de informações prontas para os nossos ministério e deixarmos a comunhão e a consagração com o Senhor.
g) deixar o equilíbrio e a moderação
h) embriagar-se com as fofocas e ofensas na internet em vez de sermos canal de bênçãos e não sermos agentes de maldição como fora Noé.

5. Mas, aí esta a tensão: existe um outro lado do vinho na Bíblia
a) Numa época em que as pessoas se curavam com remédios caseiros e produtos naturais:
  • Era usado como antinflamatório, nas feridas. É o que faz o Bom Samaritano ao homem encontrado ferido pelos ladrões, na beira da estrada.
  • Paulo recomendou que Timóteo o utilizasse como tônico: “Não continues a beber só água, mas toma também um pouco de vinho, por causa do estômago e das tuas frequentes enfermidades (indisposições)” (1 Tm 5.32).
  • Misturado com fel, ou mirra era usado como analgésico (Mc 15,23), mas Jesus não o quis assim.
b) Para além da cura de feridas e alívio de sofrimentos físicos, o vinho era considerado um remédio para aliviar tristezas e problemas (Pr 31,6-7; Jr 16,7).

c) Vinho, talvez devido à cor vermelha e à alegria que provoca, vai associado ao sangue e, portanto, à vida. Os antigos pensavam que o vinho era regenerador do sangue. Deste modo, o vinho era “o sangue vermelho das uvas” (Gn 49,11; Dt 32,14);

d) Na Bíblia existe a prática de fazer ofertas de vinho nos sacrifícios, que depois do Exílio passou a substituir o sangue:

  • “Com o primeiro cordeiro, oferecerás [...] uma libação de um litro de vinho” (Ex 29.40-41; Os 9.4).

  • No antigo santuário de Siló, os pais de Samuel, Após tê-lo desmamado, dentre outras ofertas, ofereceram ao Senhor vinho, pelo nascimento do filho: (1 Sm 1.24; ver 10,2).

6. Deus quer usar a internet como
a) Ferramenta de Cura
b) Meio de comunhão entre o povo de Deus
c) Canal de consolação e restauração
d) Instrumento de produção de alegria

* E-mail que recebi do Japão

II. A INTERNET É SEMELHANTE AO AREÓPAGO
1. O que é o areópago?
Era o tribunal de justiça ou conselho, célebre pela honestidade e retidão no juízo, que funcionava a céu aberto no outeiro de Marte, na antiga Atenas, desempenhando papel importante na política e nos assuntos religiosos.

1.1. O que se fazia no areópago?

2. Paulo esteve no Areópago (Atos 17.15-23)
a) 23: “estando Paulo no meio do Areópago, disse: Varões atenienses, em tudo vos vejo um tanto supersticiosos; Porque, passando eu e vendo os vossos santuários, achei, também, um altar em que estava escrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Esse, pois, que vós honrais, não o conhecendo, é o que eu vos anuncio”. 

2.1. Paulo soube usar o Areópago (Atos 17.15-23): Ele pregou sobre as doutrinas de Deus, do Homem, da Salvação e da Ressurreição de Jesus Cristo.

3. O areópago remonta o conceito de esfera pública da internet:
3.1. O que é esfera pública?  “A esfera pública significa em primeiro lugar, que tudo o que vem a público pode ser visto e ouvido por todos e tem a maior divulgação possível.

4. Mas, p/ Paulo o Areópago não foi mil maravilhas para ele lá – At 17.32-34: E, como ouviram falar da ressurreição dos mortos, uns escarneciam, e outros diziam: Acerca disso te ouviremos outra vez. E assim Paulo saiu do meio deles. Todavia, chegando alguns varões a ele, creram, entre os quais foi Dionísio, areopagita, e uma mulher, por nome Damaris, e com eles outros.

5. Deus não quer que os crentes, as famílias do povo de Deus e as igrejas locais sucumbam diante da internet, mas deseja que aproveitem bem a esfera pública virtual da internet:
5.1. Mal uso da esfera pública virtual da internet:
a) problemas de membros são levados para todo o mundo via redes sociais, blogs, divulgaçao de mensagens de MSN
b) ofensas (mesmo que até não cite o nome) já é ruim quando tornadas públicas piora;
c) desavenças entre líderes se tornam um deserviço para o evangelho;
d) problemas interno da igreja tornados em meio de escandalo para o mundo.

3.2 Bom uso da esfera pública virtual da internet:
a) compartilhamento de testemunhos e de material evangelístico;
b) Redes para pedir e receber oraçao;
c) compartilhamento de informações sobre informações missionárias;
d) o exercício do ministério do consolo;
e) possibilidade de comunhão.
d) Exposiçao da igreja ao mundo (At 1.8)

* Incentivo aos sites e blogs. Deus quer missionários na internet.

III. A INTERNET É  UMA REDE

World Wide Web –  www em português significa “Rede de Alcance Mundial“;

1) Os apóstolos (ou pelo menos quatro deles) viam a rede como algo mnemônico.

a) Mateus 4.18   E Jesus, andando junto ao mar da Galiléia, viu dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, os quais lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores.

b) Mt 4.20   Então, eles, deixando logo as redes, seguiram-no.
Mt 4.21   E, adiantando-se dali, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, num barco com Zebedeu, seu pai, consertando as redes; e chamou-os.

2) Se vc. usa mal a internet é hora de vc. reparar isso:
Marcos 1.19   E, passando dali um pouco mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco consertando as redes,


3) Em vez de deixar a rede da internet nos enredar em suas linhas vamos lançarmos mão dela para estender o Reino de Deus a anunciar a salvação.
Mt 13.47   Igualmente, o Reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar e que apanha toda qualidade de peixes.

4) Em vez de ser enredado pela Web na beira da praia do fracasso vá ao alto mar
Lucas 5.4-6: E, quando acabou de falar, disse a Simão: faze-te ao mar alto, e lançai as vossas redes para pescar. E, respondendo Simão, disse-lhe: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; mas, porque mandas, lançarei a rede. E, fazendo assim, colheram uma grande quantidade de peixes, e rompia-se-lhes a rede.

5) Não desista do seu chamado

Jo 21.1 Disse-lhes Simão Pedro: Vou pescar {definitivamente}. [E influenciou mais sete] Disseram-lhe eles: Também nós vamos contigo. Foram, e subiram logo para o barco, e naquela noite nada apanharam.

João 21.6:   E ele lhes disse: Lançai a rede à direita do barco e achareis. Lançaram-na, pois, e já não a podiam tirar, pela multidão dos peixes.  21.8   E os outros discípulos foram com o barco (porque não estavam distantes da terra senão quase duzentos côvados), levando a rede cheia de peixes.  21.11   Simão Pedro subiu e puxou a rede para terra, cheia de cento e cinqüenta e três grandes peixes; e, sendo tantos, não se rompeu a rede.
* Irmã Jair Souza – esposa do Pr Ivo
* Site Clamor – Acesse para saber mais:

IV. A INTERNET É SEMELHANTE ÀO DESAFIO DE GOLIAS CONTRA O POVO DE ISRAEL
1. 1º Samuel 17.23-31
2. A Tensão entre Golias e Davi
2.1. Golias:
            a) Legitimava-se na força e no abuso;
            b) Ameaçava à eterna escravidão
            c) Era diferente, estranho
            b) Amedrontava e subestimava a tropa

            2.2 Todavia, aquilo q era tão terrível, por causa de Davi
            a) Caiu diante da fraqueza de Deus
            b) Definiu a libertação
            c) A estranheza foi dominada
            d) Tornou-se motivo de coragem/ e alegria

3) Como Davi matou Golias?
a) 1 Sm 17.50,51: “Assim David prevaleceu contra o filisteu, com uma funda e com uma pedra, e feriu o filisteu… sem que David tivesse uma espada na mão. Pelo que correu David, e pôs-se em pé sobre o filisteu, e tomou a sua espada, e tirou-a da bainha, e o matou, e lhe cortou com ela a cabeça; vendo, então, os filisteus que o seu campeão era morto, fugiram”.
b) Davi guardou esta espada com os sacerdotes e Mais a frente ele utilizou esta espada (1 Sm 21.8,9).

5. Qual é nossa espada?
a) Ef 6.17: Tomai, também, o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;
b) Hb 4.12
c) Cinco vezes o apocalipse fala da espada que saia da boca de
Cristo

5) A internet é um desafio para o povo de Deus. Satanás a tem usada como meio de matar, roubar e destruir, mas o povo de Deus irá usá-la para vencer o próprio inimigo
      a) É forte – parece que somos impotentes diante dela; ela está trazendo muita desgraça, mas a fraqueza do povo de Deus nas mãos do Senhor não irá subjugar a igreja;
      b) A internet pode ser uma arma de Satanás para escravizar vidas, todavia nós podemos usá-la para libertar as vidas;
      c) Pode tornar-se motivação para anunciarmos o Evangelho.
      d) A internet pode ser motivo de tristeza; porém, ela pode tornar-se motivação para anunciarmos o Evangelho e pode trazer muita alegria; o que alegra o nosso coração é o que alegra o coração de Deus (Lc 10.21: Jesus se alegrou no ES; v. 17 os setenta vinha alegre – Deus já tinha se alegrado (Lc 15.6,9,10;32)  

* Ler o testemunho do Fábio:
A IMPORTÂNCIA DA INTERNET NA EVANGELIZAÇÃO
Me chamo Fabio José da Silva, ex-frei franciscano e seminarista católico e hoje membro da Assembleia de Deus na cidade de Terra Boa e Maringá Pr, para a honra e glória de Deus. Muito me alegra o coração encaminhar este testemunho por meio do meu Pastor e irmão em Cristo Robson Brito, a esta escola Bíblica, pois, no dia 21/07/2009 (ontem completou um ano) no segundo dia da Escola Bíblica Ministerial de Maringá o Senhor Jesus me abriu as portas da Salvação onde lhe conferi meu sim para lhe seguir e obedecer;
Gostaria por meio destas breves palavras testificar a grande importância que os meios de comunicação tiveram no meu processo de conversão a saber o programa “Vitoria em Cristo” e o site da Igreja Assembleia de Deus de Maringá. Através do programa de TV Deus operou seu chamado em minha vida e o site da Igreja foi onde encontrei as informações necessárias para tomar minha decisão de seguir a Cristo por meio desta Assembleia que com certeza é uma Assembleia de Deus. Me entristece o coração quando vejo irmãos criticarem os meios de comunicação, pois estes tem avançado grandemente as fronteiras para o anuncio do Evangelho;
Hoje, podemos dizer que as fronteiras entre centro e periferia estão ruindo com o advento da Internet. Há uma premissa básica no evangelismo: CRISTO DEVE SER COMUNICADO. Temos a nossa disposição os Websites, blogs e microblogs, comunidades, e-mails, e tantos outros meios de informação digital. TV, rádio, jornal e revista estão sendo aos poucos engolidos pela Internet, e todos esses meios foram usados amplamente no evangelismo. Atualmente, muitas igrejas possuem suas páginas na Rede Mundial de Computadores o que facilita ainda mais as informações locais. Hoje temos informações rápidas sobre igrejas perseguidas, podemos interceder por elas e de algum modo ajudá-las em tempo hábil.
Enfim posso afirmar que quando bem usados os meios tecnológicos podem ser de grande benção e na conquista de almas para Deus como foi no meu caso. Bendito seja Deus por todos que buscam propagar a Palavra bendita por estes meios, pois através destes as portas da Salvação se abriram para minha vida.
 CONCLUSÃO
 Deus quer e vai usar a internet, por meio de nossa vida, como
 1) Meio de evangelização com capacidade de penetração na sociedade nunca antes visto.
a) Pessoas fechadas em suas casas e apartamento na vida urbana
b) Antes, quando não podíamos ir fisicamente até os confins da Terra  só nossa oração poderia ir. Hoje nossas palavras, nossos testemunho pode ir por meio dos sites (construa, contribua, integre a equipe).
c) Que a internet seja uma ferramenta para contribuir com a alegria que o Espírito Santo proporciona, à medida que
d) Que seja um Instrumento de Proclamação daquilo que Deus fez, está fazendo e fará por nós.

2) Ferramenta de Cura de almas feridas: Que nós na esfera publica poderosa que se tornou a internet venhamos publicar só o que é digno, o que glorifica Jesus, o que edificar, o que for util para servir o meu próximo. E não de Escândalo;

3) Uma ferramenta para a promoção de maior comunhão entre o povo de Deus

4) Canal de consolação e restauração

MT 5.16: Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.

Enfim, a internet pode ser motivo de Adoração e para glória do Senhor! Pois toda ação da igreja no poder do Espírito Santo glorifica o Pai.
 A internet é uma das tensões a que está sujeito cada crente, cada família e cada igreja local. Nós, com a graça de Deus e no poder do Espírito santo é quem definimos se esta tensão será positiva ou negativa. Nada que ameaçou a igreja a destruiu. Com a internet isto não será diferente!
Pr  Robson Brito.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A VERDADEIRA ADORAÇÃO.

Verdadeira Adoração


Primeiramente, a verdadeira adoração exige de nós uma vida transformada. No cristianismo, Cristo é o centro da vida. Em segundo, a verdadeira adoração exige de nós comunhão diária com Deus, através da oração e leitura da Palavra (Salmo 1:1-2). Em terceiro, a verdadeira adoração exige de nós um coração humilde. Os adoradores precisam render-se ao Senhor no altar da adoração.
A música evangélica tem sido vista como fenômeno da atualidade. Até mesmo os não crentes têm se interessado por cantores evangélicos. Todavia, no meio de todo esse crescimento, não podemos deixar de observar que o que mais agrada a Deus não é o aumento na venda de CDs, mas a motivação dos que o louvam e o efeito da adoração na vida dos que ouvem.
1 - Vida Transformada

A motivação e a preocupação das gravadoras, cantores e músicos evangélicos não deve ser unicamente mercadológica. Devemos estar conscientes de que a adoração a Deus está acima de tudo. Nós, os que louvamos, precisamos estar cientes do que é a verdadeira adoração. Primeiramente, a verdadeira adoração exige de nós uma vida transformada.
A vida do adorador não deve coxear entre dois pensamentos: Deus e o mundanismo. O mundo tenta nos atrair para uma filosofia de vida em que o centro é o homem. No cristianismo, Cristo é o centro da vida. Para que o nosso louvor suba ao Trono da Graça é preciso experimentar o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que Jesus derrama sobre os que O buscam (Tito 3:4-7). Dessa forma, seremos justificados por sua graça e nos tornaremos herdeiros da vida eterna. Os que adoram a Deus devem ter esta mentalidade.
2 - Comunhão Diária

Em segundo lugar, a verdadeira adoração exige de nós comunhão diária com Deus, através da oração e leitura da Palavra (Salmo 1:1-2). Os adoradores precisam render-se ao Senhor no altar da adoração. Orar sem cessar (1 Tessalonicenses 5:17). Os que estão envolvidos no setor de música da igreja precisam entender que a adoração não é apenas no momento do cântico congregacional, é também saber ouvir a mensagem da palavra de Deus. Se todos os músicos cristãos fossem alunos da Escola Dominical (ou, no caso dos adventistas, membros participantes da Escola Sabatina. Nota dos Editores.), nossa realidade musical seria outra. Creio que as nossas composições não sofreriam tantos desvios doutrinários.
3 - Coração Humilde

Em terceiro lugar, a verdadeira adoração exige de nós um coração humilde. Muitas de nossas congregações estão cansadas de receber cantores e músicos, que outrora eram humildes, mas que hoje vivem em função da fama. São pessoas que deixaram de ser prisioneiras do amor de Cristo, para serem prisioneiras das cifras monetárias. Louvamos a agradecemos a Deus por aqueles que ainda estão zelando pela integridade e amor a Deus.
A humildade é virtude daqueles que conhecem os limites. É a virtude daqueles que não recebem a honra e a glória para si. A síndrome de artista precisa ser afastada de nosso meio cristão. Aliás, ele nunca deveria ter nascido em nosso meio. Cristo nos ensinou o caminho da humildade (Lucas 14:11).
Precisamos estar atentos. Se não soubermos administrar os dons e os talentos que Deus nos dá, eles poderão se voltar para nós como uma serpente. Parafraseando um pensamento de Agostinho eu diria: Se não conseguirmos imitar um homem humilde, devemos, ao menos, imitar o Deus humilde, Jesus. Em todo o tempo Jesus Cristo foi manso e humilde de coração (Mateus 11:29). Imitemo-lo. Vamos oferecer um louvor verdadeiro ao Senhor; "pois Dele, por Ele e para Ele são todas as coisas. A Ele seja a glória para sempre. Amém" (Romanos 11.36).

sábado, 11 de dezembro de 2010

MISTICISMO RELIGIOSO NO CONTEXTO DA IGREJA


MISTICISMO RELIGIOSO NO CONTEXTO DA IGREJA
TEXTO: 1João 4.1-6; Jeremias 23.9-33.


“A apatia está por toda à parte. Ninguém se preocupa em verificar se o que está sendo pregado é verdadeiro ou falso. Um sermão é um sermão, não importa o assunto”. –
 C. H. Spurgeon.

O QUE É MISTICISMO? Esta palavra pode significar muitas coisas dependendo do contexto que está inserida. Por exemplo: Se alguém gosta de orar muito ou de buscar de maneira enfática o poder de Deus, ele é denominado por alguns de místico. Vejamos uma definição de misticismo:


Aurélio: Misticismo: 1. Crença ou doutrina religiosa dos místicos; 2. Disposição para crer no sobrenatural. Místico: 1. Misterioso e espiritualmente alegórico ou figurado. 2. Relativo à vida espiritual e contemplativa; 3. Religioso; 4. Aquele que procura atingir o estado extático de união direta com a divindade.

Misticismo: Conjunto de normas e práticas quem tem por objetivo alcançar uma comunhão direta com Deus. O problema que os místicos sempre exaltam a experiência em detrimento a Palavra. É a atitude da pessoa que deposita sua confiança em algo que não existe, ou, mesmo que exista, é ineficaz. Exemplos: orixás, iemanjá, ninfas, duendes, ídolos, amuletos, simpatias, água benta, óleo ungido, galho de arruda e sal grosso. Seu nome deriva do termo grego “mystikós”, relativo aos mistérios. Estes eram religiões herméticas, somente reveladas aos iniciados, que deviam fazer voto de guardar total silêncio a seu respeito. Na Grécia antiga, conhece-se os mistérios de Elêusis e de Dioniso como seus principais representantes. O adjetivo “mystikós” deriva do verbo “mio”, que significa fechar; mais especificamente, fechar os olhos, porta de entrada do mundo sensível, para que se torne possível o acesso a uma experiência de ordem anímica ou espiritual; e fechar a boca, para que esta não procure falar disso que, em sua essência, manifesta-se como indizível. 


Em sentido amplo, podemos considerar a mística como a irrupção do absoluto dentro da vida humana. Para a filosofia neoplatônica, a mística é a atividade que conduz ao contato direto entre a alma individual e seu fundamento divino. Este contato possui o caráter de participação da alma em Deus. Para isso, é preciso deixar de lado a realidade sensível, uma vez que Deus é intelecto puro, sendo a alma, de caráter inteligível, a única via de acesso a Ele. A mística neoplatônica influenciou marcadamente o pensamento de vários filósofos e teólogos da Idade Média, de modo a que se constituísse, assim, uma mística cristã medieval. A mística é trabalhada pelos pensadores alexandrinos, em especial Orígenes e São Clemente, em relação à história da salvação por Cristo e à experiência de apreensão da Unidade Trinitária de Deus. Também no gnosticismo ela se faz presente. Os Pais da Igreja alargam esta noção, denominando místico todo o conhecimento da realidade divina, cujo acesso é facultado através de Cristo. Santo Agostinho a define como uma iluminação da alma pela luz procedente de Deus. Entre os séculos XI e XIV, ela aparece como contraposição à tendência excessivamente racionalista da teologia e filosofia escolástica. No século XVI, a mística volta a ser intensificada, especialmente na Espanha, através de São João da Cruz e de Santa Teresa d’Ávila.


Além dos acima citados, os principais representantes do pensamento místico no Ocidente são Fílon, Dionísio Aeropagita, São Bernardo, São Boaventura, João Gerson, Mestre Eckhart, João da Bohêmia, João Ruysbroek, Angela de Foligno e Ângelo Silésio.


                                      MISTICISMO MODERNO:

      O problema é que quase sempre, os místicos são induzidos a prescindir da Bíblia e se basear apenas em suas experiências. Este é um dos grandes problemas dos neopentecostais, pois eles colocam suas experiências acima da Bíblia e dão a ela uma interpretação particular fora dos recursos hermenêuticos. O Misticismo neopentecostalista é a mistura de figuras, objetos e símbolos para representarem elementos espirituais. Eles tomam figuras do Antigo e Novo Testamento e as espiritualizam, transformando-as em "proteções" semelhantes às usadas pelas magias pagãs. E deste ato aparecem crentes com fitinhas no braço, com medalhas de símbolos bíblicos, ungindo portas e janelas com azeite, colocando sal ao redor da casa para impedir a entrada de maus espíritos; outros bebem copos de água abençoada, usam óleos consagrados em Jerusalém, guardam gravetos que misteriosamente aparecem brilhando nos montes, ungem roupas para libertar as pessoas e etc.

As magias pagãs estabelecem como pontos de contatos objetos tais como amuletos, talismãs, patuás, cristais, pedras e coisas para "proteção". O problema é que tais pessoas acabam baseando sua fé em objetos. Estamos vendo novamente a famigerada doutrina da Idade Média das indulgências, só que agora no meio evangélico. A bênção é comprada. Quando mais dá, mais bênção...

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE À LUZ DA BIBLIA


A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE À LUZ DA BÍBLIA

Pr. Elinaldo Renovato de Lima

INTRODUÇÃO

Nos últimos anos, tem sido apregoada aos quatro cantos do mundo um ensino exagerado sobre a prosperidade cristã. Segundo este ensinamento, todo crente tem que ser rico, não morar em casa alugada, ganhar bem, além de ter saúde plena, sem nunca adoecer. Caso não seja assim, é porque está em pecado ou não tem fé. Neste estudo, procuraremos examinar o assunto à luz da Bíblia, buscando entender a verdadeira doutrina da prosperidade.

I - O QUE É PROSPERIDADE.

No Dic. Aurélio, encontramos vários significados em torno da palavra prosperidade.:

1. PROSPERIDADE (do lat., prosperitate). Qualidade ou estado de próspero; situação próspera.

2. PROSPERAR. Tornar-se próspero ou afortunado; enriquecer; ser favorável; progredir; desenvolver.

3. PRÓSPERO. Propício, favorável, ditoso, feliz, venturoso.

4. BIBLICAMENTE, prosperidade é mais que isso. É o que diz o Salmo 1. 1-3.

II - A MODERNA TEOLOGIA DA PROSPERIDADE EM CONFRONTO COM A BÍBLIA.

1. NOMES INFLUENTES.

1.1. KENYON. Nasceu em 24.04.1867, Saratoga, Nova York, EUA, falecendo aos 19.03.48. Nos anos 30 a 40, desenvolveram-se os ensinos de Essek William Kenyon. Segundo Pieratt (p. 27), ele tinha pouco conhecimento teológico formal. "Kenyon nutria uma simpatia por Mary Baker Eddy" (Gondim, p. 44), fundadora do movimento herético "Ciência Cristã", que afirma que a matéria, a doença não existem. Tudo depende da mente. Pastoreou igrejas batistas, metodistas e pentecostais. Depois, ficou sem ligar-se a qualquer igreja. De acordo com Hanegraaff, Kenyon sofreu influência das seitas metafísicas como Ciência da Mente, Ciência Cristã e Novo Pensamento, que é o pai do chamado "Movimento da Fé". Esses ensinos afirmam que tudo o que você pensar e disser transformará em realidade. Enfatizam o "Poder da Mente".

1.2. KENNETH HAGIN.

Discípulo de Kenyon. Nasceu em 20.08.1918, em McKinney, Estado do Texas, EUA. sofreu várias enfermidades e pobreza; diz que se converteu após ter ido três vezes ao inferno (Romeiro, p. 10). Aos 16 anos diz ter recebido uma revelação de Mc 11.23,24, entendendo que tudo se pode obter de Deus, desde que confesse em voz alta, nunca duvidando da obtenção da resposta, mesmo que as evidências indiquem o contrário. Isso é a essência da "Confissão Positiva".

Foi pastor de uma igreja batista (1934-1937); depois ligou-se à Assembléia de Deus (1937-1949), em seguida passou por várias igrejas pentecostais, e , finalmente, fundou seu próprio ministério, aos 30 anos, fundando o Instituto Bíblico Rhema. Foi criticado por ter escrito livros com total semelhança aos de Kenyon, mas defendeu-se , dizendo que não era plágio, que os recebera diretamente de Deus.

OUTROS.

Kenneth Copeland, seguidor de Haggin, diz que "Satanás venceu Jesus na cruz" (Hanegraaff, p. 36). Benny Hinn. Tem feito muito sucesso. Diz que teve a revelação de que as mulheres originalmente deveriam dar à luz pelo lado de seus corpos (id., p. 36). Há muitos outros nomes, mas este espaço do estudo não permite registrá-los.

III - OS ENSINOS DO EVANGELHO DA PROSPERIDADE EM CONFRONTO COM A BÍBLIA.

Os defensores da "teologia ou do evangelho da prosperidade" baseiam-se em três pontos a serem considerados:

1. AUTORIDADE ESPIRITUAL.

1.1. PROFETAS, HOJE.

Segundo K. Hagin, Deus tem dado autoridade (unção) a profetas nos dias atuais, como seus porta-vozes. Ele diz que "recebe revelações diretamente do Senhor"; "...Dou graças a Deus pela unção de profeta...Reconheço que se trata de uma unção diferente...é a mesma unção, multiplicada cerca de cem vezes" (Hagin, Compreendendo a Unção, p. 7). è

O QUE DIZ A BÍBLIA:

O ministério profético, nos termos do AT, duraram até João (Mt 11.13). Os profetas de hoje são os ministros da Palavra (Ef 4.11). O dom de profecia (1 Co 12.10) não confere autoridade profética.

1.2. "AUTORIDADE DAS REVELAÇÕES".

Essa autoridade deriva das "visões, profecias, entrevistas com Jesus, curas, palavras de conhecimento, nuvens de glória, rostos que brilham, ser abatido (cair) no Espírito", rejeição às doenças, ordenando-lhes que saiam, etc. Ele diz que quem rejeitar seus ensinos "serão atingidos de morte, como Ananias e Safira" (Pieratt, p. 48). è

O QUE DIZ A BÍBLIA.

A Palavra de Deus garante autoridade aos servos do Senhor (cf. Lc 24.49; At 1.8; Mc 16.17,18). Mas essa autoridade ou poder deriva da fé no Nome de Jesus e da Sua Palavra, e não das experiências pessoais, de visões e revelações atuais. Não pode existir qualquer "nova revelação" da vontade de Deus. Tudo está na Bíblia (Ver At 20.20; Ap 22.18,19).
Se um homem diz que lhe foi revelado que a mulher deveria ter filhos pelos lados do corpo, isso não tem base bíblica, carecendo tal pessoa de autoridade espiritual. Deveria seguir o exemplo de Paulo, que recebeu revelação extraordinária, mas não a escreveu (cf. 2 Co 12.1-6).

1.3. HOMENS SÃO DEUSES!

Diz Hagin: "Você é tanto uma encarnação de Deus quanto Jesus Cristo o foi..." (Hagin, Word of Faith, 1980, p. 14). "Você não tem um deus dentro de você. Você é um Deus" (Kenneth Copeland, fita cassete The Force of Love, BBC-56). "Eis quem somos: somos Cristo!" (Hagin, Zoe: A Própria Vida de Deus, p.57). Baseiam-se, erroneamente, no Sl 82.6, citado por Jesus em Jo 10.31-39. "Eu sou um pequeno Messias" (Hagin, citado por Hanegraaff, p. 119).

O QUE A BÍBLIA DIZ. Satanás, no Éden, incluiu no seu engodo, que o homem seria "como Deus, sabendo o bem e o mal" (Gn 3.5). Isso é doutrina de demônio. Em Jo 10.34, Jesus citou o Sl 82.6, mostrando a fragilidade do homem e não sua deificação: "...Todavia, como homem morrereis e caireis, como qualquer dos príncipes" (v. 7). "Deus não é homem" (Nm 23.19; 1 Sm 15.29; Os 11.9 Ex 9.14). Fomos feitos semelhantes a Deus, mas não somos iguais a Ele, que é Onipotente (Jó 42.2;...); o homem é frágil (1 Co 1.25); Deus é Onisciente (Is 40.13, 14; Sl 147.5); o homem é limitado no conhecimento (Is 55.8,9). Deus é Onipresente (Jr 23.23,24). O homem só pode estar num lugar (Sl 139.1-12). Diante desse ensino, pode-se entender porque os adeptos da doutrina da prosperidade pregam que podem obter o que quiserem, nunca sendo pobres, nunca adoecendo. É que se consideram deuses!
2. SAÚDE E PROSPERIDADE.

Esse tema insere-se no âmbito das "promessas da doutrina da prosperidade". Segundo essa doutrina, o cristão tem direito a saúde e riqueza; diante disso, doença e pobreza são maldições da lei.

2.1. BÊNÇÃO E MALDIÇÃO DA LEI.

Com base em Gl 3.13,14, K.Hagin diz que fomos libertos da maldição da lei, que são: 1) Pobreza; 2) doença e 3) morte espiritual. Ele toma emprestadas as maldições de Dt 28 contra os israelitas que pecassem. Hagin diz que os cristão sofrem doenças por causa da lei de Moisés.

O QUE DIZ A BÍBLIA.

Paulo refere-se, no texto de Gl 3 à maldição da lei a todos os homens, que permanecem nos seus pecados. A igreja não se encontra debaixo da maldição da lei de Moisés. (cf. Rm 3.19; Ef 2.14). Hagin diz que ficamos debaixo da bênção de Abraão (Gl 3.7-9), que inclui não ter doenças e ser rico. Ora, Abraão foi abençoado por causa da fé e não das riquezas. Aliás, estas lhe causaram grandes problemas. Muitos cristãos fiéis ficaram doentes e foram martirizados, vivendo na pobreza, mas herdeiros das riquezas celestiais (1 Pe 3.7).

Os teólogos da prosperidade dizem que Cristo, na Cruz, "removeu não somente a culpa do pecado, mas os efeitos do pecado" (Pieratt, p. 132). Mas isso não é verdade, pois Paulo diz que "toda a criação geme", inclusive os crentes, aguardando a completa redenção.

2.2. O CRISTÃO NÃO DEVE ADOECER.

Eles ensinam que "todo cristão deve esperar viver uma vida plena, isenta de doenças" e viver de 70 a 80 anos, sem dor ou sofrimento. Quem ficar doente é porque não reivindica seus direitos ou não tem fé. E não há exceções (Pieratt, p. 135). Pregam que Is. 53.4,5 é algo absoluto. Fomos sarados e não existe mais doença para o crente.

O QUE DIZ A BÍBLIA:

"No mundo, tereis aflições" (Jo 16.33). São Paulo viveu doente (Ver 1 Co 4.11; Gl 4.13), passou fome, sede, nudez, agressões, etc. Seus companheiros adoeceram (Fp 2.30). Timóteo tinha uma doença crônica (1 Tm 5.23). Trófimo ficou doente (2 Tm 4.20). Essas pessoas não tinham fé? Jesus curou enfermos, e citou Is 53.4,5 (cf. Mt 8.16,17).

No tanque de Betesda, havia muitos doentes, mas Jesus só curou um (cf. Jo 5.3,8,9). Deus cura, sim. Mas não cura todos as pessoas. Se assim fosse, não haveria nenhum crente doente. Deve-se considerar os desígnios e a soberania divina. Conhecemos homens e mulheres de Deus, gigantes na fé, que têm adoecido e passado para o Senhor.

2.3. O CRISTÃO NÃO DEVE SER POBRE.

Os seguidores de Hagin enfatizam muito que o crente deve ter carro novo, casa nova (jamais morar em casa alugada!), as melhores roupas, uma vida de luxo. Dizem que Jesus andou no "cadillac" da época, o jumentinho. Isso é ingênuo, pois o "cadillac" da época de Cristo seria a carruagem de luxo, e não o simples jumentinho.

O QUE DIZ A BÍBLIA.

A Palavra de Deus não incentiva a riqueza (também não a proíbe, desde que adquirida com honestidade, nem santifica a pobreza); S. Paulo diz que aprendeu a contentar-se com o que tinha (cf. Fp 4.11,12; 1 Tm 6.8);

Jesus enfatizou que só uma coisa era necessária: ouvir sua palavra (Lc 10.42); Ele disse que é difícil um rico entrar no céu (Mt 19.23); disse, também, que a vida não se constitui de riquezas (Lc 12.15). Os apóstolos não foram ricaços, mas homens simples, sem a posse de riquezas materiais. S. Paulo advertiu para o perigo das riquezas (1 Tm 6.7-10)

3. CONFISSÃO POSITIVA.

É o terceiro ponto da teologia da prosperidade. Ela está incluída na "fórmula da fé", que Hagin diz ter recebido diretamente de Jesus, que lhe apareceu e mandou escrever de 1 a 4, a "fórmula".
Se alguém deseja receber algo de Jesus, basta segui-la:

1) "Diga a coisa" positiva ou negativamente, tudo depende do indivíduo. De acordo com o que o indivíduo quiser, ele receberá". Essa é a essência da confissão positiva.
2) " Faça a coisa". "Seus atos derrotam-no ou lhe dão vitória. De acordo com sua ação, você será impedido ou receberá".

3) "Receba a coisa". Compete a nós a conexão com o dínamo do céu". A fé é o pino da tomada. Basta conectá-lo.

4) "Conte a coisa" a fim de que outros também possam crer". Para fazer a "confissão positiva", o cristão dever usar as expressões: exijo, decreto, declaro, determino, reivindico, em lugar de dizer : peço, rogo, suplico; jamais dizer: "se for da tua vontade", segundo Benny Hinn, pois isto destrói a fé.

Mas Jesus orou ao Pai, dizendo: "Se é da tua vontade...faça-se a tua vontade..." (Mt 26.39,42). "Confissão positiva" se refere literalmente a trazer à existência o que declaramos com nossa boca, uma vez que a fé é uma confissão" (Romeiro, p. 6).

IV - A VERDADEIRA PROSPERIDADE.

A Palavra de Deus tem promessas de prosperidade para seus filhos. Ao refutar a "Teologia da Prosperidade", não devemos aceitar nem pregar a "Teologia da Miserabilidade".

1. A PROSPERIDADE ESPIRITUAL.

Esta deve vir em primeiro lugar. Sl 112.3; Sl 73.23-28. É ser salvo em Cristo Jesus; batizado com o Espírito Santo; é ter o nome escrito no Livro da Vida; é ser herdeiro com Cristo (Rm 8.17); Deus escolheu os pobres deste mundo para serem herdeiros do reino (Tg 2.5); somos co-herdeiros da graça (1 Pe 3.7); devemos ser ricos de boas obras (1 Tm 6.18,19); tudo isso nos é concedido pela graça de Deus.

2. PROSPERIDADE EM TUDO.

Deus promete bênçãos materiais a seus servos, condicionando-as à obediência à sua Palavra e não à "Confissão Positiva".

2.1. BÊNÇÃOS E OBEDIÊNCIA. Dt 28.1-14. São bênçãos prometidas a Israel, que podem ser aplicadas aos crentes, hoje.

2.2. PROSPERIDADE EM TUDO (Sl 1.1-3; Dt 29.29; ). As promessas de Deus para o justo são perfeitamente válidas para hoje. Mas isso não significa que o crente que não tiver todos os bens, casa própria, carro novo, etc, não seja fiel.

2.3. CRENDO NOS SEU PROFETAS (2 Cr 20.20;). Deus promete prosperidada para quem crê na Sua palavra, transmitida pelos seus profetas, ou seja, homens e mulheres de Deus, que falam verdadeiramente pela direção do Espírito Santo, em acordo com a Bíblia, e não por entendimento pessoal.

2.4. PROSPERIDADE E SAÚDE (3 Jo 2). A saúde é uma bênção de Deus para seu povo em todos os tempos. Mas não se deve exagerar, dizendo que quem ficar doente é porque está em pecado ou porque não tem fé.

2.5. BÊNÇÃOS DECORRENTES DA FIDELIDADE NO DÍZIMO (Ml 3.10,11). As janelas do céu são abertas para aqueles que entregam seus dízimos fielmente, pela fé e obediência à Palavra de Deus.

2.6. O JUSTO NÃO DEVE SER MISERÁVEL. (Sl 37.25). O servo de Deus não deve ser miserável, ainda que possa ser pobre, pois a pobreza nunca foi maldição, de acordo com a Bíblia.

CONCLUSÃO.

O crente em Jesus tem o direito de ser próspero espiritual e materialmente, segundo a bênção de Deus sobre sua vida, sua família, seu trabalho. Mas isso não significa que todos tenham de ser ricos materialmente, no luxo e na ostentação. Ser pobre não é pecado nem ser rico é sinônimo de santidade. Não devemos aceitar os exageros da "Teologia da Prosperidade", nem aceitar a "Teologia da Miserabilidade". Deus é fiel em suas promessa. Na vida material, a promessa de bênçãos decorrentes da fidelidade nos dízimos aplicam-se á igreja. A saúde é bênção de Deus. Contudo, servos de Deus, humildes e fiéis, adoecem e muitos são chamados á glória, não por pecado ou falta de fé, mas por desígnio de Deus. Que o Senhor nos ajude a entender melhor essas verdades.